sábado, 9 de abril de 2011

‘O bobo da sala se tornou um criminoso’, diz ex-colega de atirador

“Não dá para acreditar que um garoto que era o bobo da sala se tornou um criminoso”. Ainda incrédulo com o massacre na escola municipal Tasso da Silveira e a caminho do velório de Larissa dos Santos Atanásio, uma das 12 crianças que morreram no ataque de quinta-feira (7), o estudante Bruno Linhares de Almeida, de 23 anos, falou com o G1, na manhã desta sexta-feira (8).
Ele estudou com Wellington Menezes durante dois anos, nas 7ª e 8ª séries, na mesma escola onde houve o tiroteio. Onze baleados seguem internados nesta sexta-feira, em seis hospitais do Rio.
“Eu me lembro muito, o Wellington era o ‘bundão’ da turma, era um cara totalmente tranquilo, um bobão. Implicavam bastante com ele, zuavam ele de tudo o que é nome”, contou Bruno. Mas depois o jovem ressaltou: “Ele apesar de ser bundão, ele tinha um sorriso assustador”.

Wellington andava com suposto homossexualSegundo Bruno, Wellington gostava muito de computador e não tinha muitos amigos. Mas tinha um aluno da turma que o atirador sempre andava junto e que, de acordo com Bruno, seria homossexual. “Eles viviam colados, só sentavam juntos. Muitas vezes ele era chamado de ‘veadinho’”, contou.
O jovem disse que não conseguiu dormir durante a última noite. “Sonhei o tempo todo com ele. Foi horrível. Era uma pessoa que estava do meu lado na turma e depois de anos você encontra a foto dele no jornal. A gente nunca imaginava que a pessoa mais calada, que nunca fazia nada, nunca levava advertência, ia se transformar numa pessoa criminosa dessa”, desabafou.

Como foi
A tragédia foi por volta das 8h30 de quinta-feira (7). Wellington entrou na escola e atirou em salas de aula lotadas. Segundo lista divulgada no início da noite, 12 crianças morreram. O atirador se matou, de acordo com a polícia (saiba como foi a tragédia).A perícia realizada nesta tarde achou sua casa totalmente destruída: móveis e eletrodomésticos foram quebrados.
Os investigadores querem saber como um rapaz sem antecedentes criminais sabia manusear as armas. Ele usou dois revólveres: um de calibre 38 e outro de calibre 32 e estava com muita munição num cinturão. Ele usava um equipamento chamado de "speedloader", um dispositivo que ajudava a recarregar as armas rapidamente, de uma vez só.
A polícia está tentando descobrir como Wellington conseguiu as armas. O revólver 38 está com a numeração raspada, o que dificulta o rastreamento. Os investigadores localizaram a origem da outra arma, de calibre 32. O dono dela já morreu e, em depoimento, seu filho disse que o revólver tinha sido roubado há quase 18 anos.

sábado, 2 de abril de 2011

Danilo Gentili fala sobre bullying e a polêmica sobre seu livro, Como se Tornar o Pior Aluno da Escola, não recomendado a menores de 18 anos para o Guia do Estudante


Quando foi enxotado por seguranças do Congresso Nacional em seu primeiro quadro em Brasília no programa CQC, em 2008, Danilo Gentili, confirmou um "hábito" mantido desde a infância. O humorista - que também fora retirado de microfone em punho do Zoológico de São Paulo - carrega no currículo o fato de ter sido expulso da escola, conta em entrevista ao GUIA.

"Fui mandado embora do colégio por colocar uma bomba atrás da porta", diz o astro da TV Bandeirantes. "Depois, na faculdade, os professores sempre me punham para fora da sala".

Em 2010, Danilo sofreu novamente com banimentos. No começo de abril, seu primeiro livro, Como se Tornar o Pior Aluno da Escola, foi retirado das prateleiras de obras juvenis. O Ministério Público atendeu a queixas de pais e pediu que a editora Panda Books colocasse um selo "Recomendado para maiores de 18 anos" na capa.

Membro da "turma do fundão" assumido, Gentili se formou em Publicidade, fala inglês (na última semana, trocou mensagens com a atriz Demi Moore no Twitter), e encarna no livro o antiherói colegial: "o estudante nota zero exemplar aguenta bravamente a patrulha dos certinhos, tira de letra as punições e terá em sua sala de troféus as mais variadas advertências e suspensões", escreveu.

Em entrevista ao GUIA, o humorista explicou que fala sério. "Era uma peste, mas tirava boas notas. A escola tinha de ser mais seletiva e direcionar o aluno para o que ele quer. Por que tenho de aprender cálculo?", provoca. Confira os melhores trechos:

GUIA: Você era mau aluno mesmo ou é "marketing pessoal?"
Danilo Gentili: Eu era uma peste, mesmo. Tudo que está no livro eu fiz, menos aquelas coisas de usar Photoshop e Google para falsificar os trabalhos, porque isso não existia. Peguei suspensão 12 vezes, tive 78 anotações no livro negro e fui expulso da escola.

GUIA: No livro você conta essas suspensões como troféus. Seus pais também comemoravam cada uma dessas "conquistas"?
DG: Não! Meu pai queria me matar. Me batia, deixava de castigo, ficava louco. Mas eu tinha boas notas, nunca tive problemas com isso.

GUIA: Você estudou em escola particular ou pública?
DG : Comecei na particular, mas fui expulso depois de colocar uma bomba atrás da porta da sala de aula. Então fui para a pública.

GUIA: E você chegou à faculdade?
DG: Bom, não cheguei à faculdade, cheguei à UniABC.... Não aprendi nada, era expulso das aulas. Mas devo a eles o meu sucesso. Comecei a ficar famoso com um vídeo que coloquei na internet falando mal da faculdade. Aí as pessoas começaram a querer pagar para me ouvir contando piada.

GUIA: Para usar um termo em voga, você não acha que seu livro incentiva o "bullying"?
DG: O que é isso mesmo? Eu ouvi muita gente falando disso por aí... é igual trote?

GUIA: Não. É quando um aluno põe apelido, tira sarro, humilha com frequência outro dizendo que ele é, por exemplo, orelhudo ou gordo.
DG: Ah, entendi. Então incentiva, sim. Tem até um capítulo ensinando técnicas para pôr apelido nos outros.

GUIA: Os americanos dizem que tem criança que se suicida por conta do bullying...
DG: Cara, isso é bobagem, as pessoas levam as coisas muito a sério. Isso tudo é falta de base em casa. Os pais têm de dar segurança e confiança. Dá até para proibir chamar alguém de gordo na escola, mas não dá para proibir o mundo. E o menino vai crescer, procurar emprego e perder a vaga porque alguém acha que aquele trabalho não é para gordo. Só fica mal quem não tem segurança. Eu cresci vendo filmes de violência, adorava o Rambo, e nem por isso saí atirando...

GUIA: E você já foi humilhado ou sofreu perseguição na escola?
DG: Sim, todo mundo me zoava. Eu era branquelo, desengonçado, tinha voz fina. Mas revidava, eu ia atrás dos valentões. Eu não era dos que zoavam o orelhudo. Eu era amigo dele e defendia.

GUIA: É tão difícil assim ser o pior da escola a ponto de precisar ter um manual?
DG: Hmm... Acho que não precisa, não, mas se estão comprando meus livros... Os professores deveriam ler para não serem enrolados.

GUIA: Tem pai reclamando que seu livro atrapalha. E o Ministério Público proibiu para menores de 18 anos...
DG: Todo mundo tem o direito de reclamar. Agora vai vender mais. O público menor de 18 anos é o que mais compra livros e revistas proibidos para menores de 18 anos.

GUIA: E se realmente começarem a usar suas técnicas para colar e copiar trabalhos?
DG: Ah, aí eles vão se livrar de uma grande dor de cabeça!

GUIA: A escola não foi nada importante para você?
DG: Foi importante, sim. Mais pela convivência em sociedade que pelas aulas de cálculo. A escola tinha de ser mais seletiva quanto às matérias, igual nos Estados Unidos. Você estuda o que quer estudar.

GUIA: Que disciplinas você escolheria?
DG: Hmm... Redação, algumas ligadas à criação. Por que tenho de aprender cálculo?

GUIA: O livro do Marcelo Tas [Nunca Antes na História deste País] vendeu 23 mil exemplares; o seu, 10 mil. Será que não teria compensando ser o melhor aluno da escola?
DG: (risos) É, talvez! Mas o livro do Tas é bom, o meu é uma bosta.

GUIA: Algum recado para quem vai prestar vestibular?
DG: Olha, o vestibular não determina a vida de ninguém. Eu queria fazer Cinema, mas não tinha grana. Fiz um curso qualquer, mais barato. E hoje estou mais perto de trabalhar com aquilo que sempre sonhei. Então não tem que se sentir pressionado, nem fazer aquilo de que você não gosta. A vida de seu pai nem da sua mãe foi definida no dia em que eles prestaram vestibular.

As artes contra o Bullying part. 4 - Cinema

Bang Bang! Você Morreu (2002) é um filme para ser utilizado em sala de aula como recurso  para se trabalhar com o tema. Eficiente e didático por expor situações conflitantes presentes na realidade familiar e escolar dos jovens:  intolerância, incompreensão hostilidade, violência, preconceito e discriminação,  encaminhando para um  trabalho de conscientização e prevenção.
Sinopse: “Jovens podem ser mais cruéis que todos. Naturalmente cruéis.”
As Palavras de Trevor Adams, que já foi estudante exemplar, refletem suas experiências no colégio. Ele era vítima de tão traumatizante perseguição que ameaçou destruir o time de futebol da escola. Mas a salvação veio através do Sr. Duncan (Tom Cavanagh, astro da série de TV “Ed”), o professor de teatro, que ofereceu a Trevor o papel principal de sua peça, ao lado da bela Jenny Dahlquist.
O Professor e a garota tentam ajudá-lo a manter-se na linha. Mas há um risco: o sombrio enredo sobre assassinos em um playground, combinado com o passado problemático de Trevor, faz com que os pais tentem vetar a peça. Se eles conseguirem é possível que a voz de Trevor jamais seja ouvida e isso pode detonar uma bomba-relógio humana.

As artes contra o Bullying part. 3


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Nessas tirinhas mostra algumas formas de bullying que muitas vezes passam despercebidas e sao muito praticados por aqueles que tem mais força para tentarem subornar, agredir e menosprezar aqueles que tem uma força inferior.
Esta é uma forma divertida de mostra-los esse sério assunto que é o Bullying.

As artes contra o Bullying part. 2

Video amador produzido por Gerson S. Lopes com imagens sobre o bullying com a música " O dia que não terminou" do grupo Detonautas, música composta em 2004 e hit daquele ano. Podemos tirar várias interpretações dessa música e uma destas é relacionada o universo das vítimas de bullying em trechos como   " Me sinto tão estranho aqui.Que mal posso me mexer, irmão". "A sua forma e distorção.Não pareço com ninguém, sei lá". Entre outros mostram como as vítimas de bullying sentem-se em relação a isso, mesmo que a música não tenha sido feita com essa intenção. Eles se sentem estranha nos lugares, o melhor lugar para elas é a solidão do seu quarto, o dia parece que nunca vai acabar e aquilo só vai piorar, se sentem como um peixe fora d' água por serem diferentes dos demais, oprimidos, sozinhos e sem vontade de viver, por isso o bullying destroi vidas e até familias virou uma questão de saúde pública. DIGA NÃO AO BULLYING. Abaixo a letra:

Me sinto tão estranho aqui
Que mal posso me mexer, irmão
No meio dessa confusão
Não consigo encontrar ninguém
Onde foi que você se meteu, então?
Tô tentando te encontrar
Tô tentando me entender
As coisas são assim
[ Refrão ]
Meus olhos grandes de medo
Revelam a solução, a solução
Meu coração tem segredos
Que movem a solidão, a solidão
Me sinto tão estranho aqui
Diferente de você, irmão
A sua forma e distorção
Não pareço com ninguém, sei lá
Pois eu sei que nós temos o mesmo destino então
Tô tentando me encontrar
Tô tentando me entender
Por que tá tudo assim?
Refrão
Quem de nós vai insistir e não
Se entregar sem resistir então
Já não há mais pronde ir
Se entregar à solidão e não

As artes contra o Bullying part. 1

 

Música composta pela Banda Mobilize da cidade de Governador Valadares/MG em parceria com o Promotor de Justiça (MG) Lélio Braga Calhau. "Nossa intenção é promover a discussão desse terrível fenômeno (bullying) e ajudar as vítimas." diz Lélio, música produzida no final de 2009 que falta a tona agora, por causa do assustador crescimento do bullying que fez com  que o combate aumentasse, o mesmo Promotor de Justiça é autor do livro "Bullying: o que você precisa saber". A música que se chama " Sofrendo em silêncio" fala como as pessoas vítmias de bullying se sentem e como elas se isolam e muitas vezes os pais não percebem que seus filhos são vítimas ou até mesmo agressores. Abaixo a letra:


No silêncio do meu quarto ninguém pode ver
O tanto que palavras fazem sofrer
Por ser diferente as pessoas acham que
Podem ferir alguém como se não fosse nada
Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio?
Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?
Todos diziam que era brincadeira
Enquanto eu sofria em silêncio
Por ser excluido eu me afastava sem esperar
Que pudesse explicar o que havia de errado
Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio?
Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?
Seu filho pode ser a vítima
Seu filho pode ser o agressor
Mas terá chance (terá chance)
Se todos puderem respeitar e serem capazes de amar alguém que sofre
Se todos puderem respeitar e entender que bullying fere a alma
Quero saber se você é capaz de ajudar alguém assim



Bullying - Caso do garoto Zangief


O bullying( bully- valentão) palavra inglesa para agressões verbais ou físicas repetidas praticada por uma pessoa ou um grupo contra outro indivíduo, está cada vez mais presente nas escolas. E nessa primeira postagem nós( Lucas Vieira, Larissa Carvalho, Fernanda Santos, Tiago Almeida, Jean Phellipe Galisa, Hiuri e Taynara) do 3º A do CPM de Feira de Santana - Bahia sob a orientação da professora Vanessa mostraremos um vídeo que virou Hit na internet. Trata-se de um aluno em uma escola da Austrália vítima de bullying por ser gordo, que depois de muito sofrer resolve revidar e se torna um herói usando o golpe de Zangief ( famoso personagem do jogo Street Fighter II). Como podemos ver no vídeo as vítimas de bullying são normalmente pessoas que se deferem da maioria por alguma característica, principalmente física.